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Não estou disponível

Não estou disponível. Resolvi cuidar de mim, me dedicar para o que realmente interessa. Não posso me preocupar com os problemas alheios antes de resolver os meus, pois já me gastam muito tempo. No momento que eu mais precisei de alguém ao meu lado achava que finalmente tivesse, mas pensando bem foi o momento que mais estive sozinha, tendo que administrar uma casa, um marido e um filho na barriga, eu não tinha condições financeiras de organizar as compras necessárias para meu bebê, então eu chorava escondida. Queria o carinho do meu marido, mas ele estava tão preocupado com os problemas que dizia que não tinha paciência para alisado, bom, acho que perdeu até a vontade de sentar e conversar comigo, mas tinha bastante tempo de ir na casa dos amigos. Hoje estou separada e resolvendo problemas dele ainda, sendo que não tempo nem de cuidar de mim e da minha filha, mas ele confia nos amigos dele, então, porque tenho que me sacrificar por um homem assim? Ele tem os amigos dele, já eu continuo

Joana Darc, a guerreira dos tempos modernos

Olá! Minha mãe tem depressão e outros problemas psicológicos. Ela nasceu em 07/02/1964, ou seja, está com 56 anos de idade neste dia 04/06/2020. Nós passamos por muitos problemas ao longo da vida, mas vou contar um pouquinho da história dela. Na infância, ela era muito feliz, a filha mais velha depois do primeiro irmão dela ter morrido antes dela nascer. Ela me contou que por ser a mais velha tinha algumas regalias, pois passou pouco tempo sendo única e como ela crescia mais rápido que os outros, consequentemente ganhava coisas novas dos pais e tudo que ela pedia era consentido conforme as condições financeiras dos pais. Nasceu em Areia Branca, mas morou algum tempo em Natal na infância, depois voltaram para a cidade natal, onde residia com os avós (voinha e papai João Vicente, como ela chama). Voinha era tudo para ela, mas morreu e papai João Vicente era muito duro e cocóra (mão de vaca), talvez pela época também ele ter enfrentado guerras. Ela não lembra, mas segundo a história

Tristeza

Não sinto inveja de ninguém, mas a alegria das pessoas estão me deixando triste. Tudo o que mais quis foi ser feliz, não lembro a última vez que fui de verdade. Todos os dias me sinto forçada a fazer as coisas que faço. Nesses dias recebi a notícia que não posso continuar residindo na moradia estudantil, o que me facilitaria terminar o TCC para me formar. Como se não bastante recebi a notícia que não posso usufruir do ônibus da associação simplesmente porque decidiram, depois que descobri que eles ouviram falar que eu ganhava uma bolsa da universidade, sendo que nunca recebi depois que fui morar na residência. Quando cheguei em casa ontem eu estava super triste, cansada e estressada, decidi não contar para mainha para não preocupar ela.  Sempre ela reclama quando conversamos em cômodos diferentes, pois não entendemos o que falamos, mas do mesmo jeito que ela reclama, ela também faz. Estávamos na sala e ela me viu no celular, eu estava conversando com um dos responsáveis do

Felicidade

Afinal, o que é ser feliz? O que te faz feliz? Vivemos num mundo onde temos que nos acostumar com tudo e ser capaz de fazer tudo o que nos impõe. Na minha infância eu era feliz estudando, porque isso provava que eu era capaz de no futuro ter um futuro. Eu buscava um emprego desde nova, porque meu desejo e meu sonho era dar tudo o que mainha precisava. Hoje, estou prestes a me formar num curso de ensino superior, faço estágio e projeto, sou o que chamam de independente, mas nunca me senti tão dependente como agora. De todas as atividades nenhuma mais me agrada e não me faz mais feliz. Perdi meu propósito. Meu sonho é uma utopia, porém com perseverança consigo alcançar, contudo perdi vontade de fazer as coisas, como se eu vegetasse e nada mais tivesse sentido nesse formigueiro de gente que não se conhece e ver apenas o que querem ver e não se importam de verdade com alguém nem quando morre. Meu texto já não faz mais sentido, mas na minha cabeça também não. Um dia já fui inspiração

História do Presidiário

Eu tinha 18 anos, estava deitada na rede quando recebo uma ligação: - Alô? - Oi minha amiga, como vc está? - Quem é? - Seu amigo Ficamos assim por vários minutos rs' Então, ele disse que se chamava Deyvid e continuamos a conversar. Disse que agora era meu amigo, porque atendi o telefone. Iniciamos a conversar a respeito da semelhança dos nossos nomes Deyvid e Deyse. Muito simpático, ele gostou de mim e eu gostei dele. Na época eu fazia um cursinho profissionalizante em outra cidade e cursinho preparatório para o Enem na minha cidade. Costumávamos conversar mais de 2h em uma única ligação várias vezes por dia. Ele dizia que morava com a mãe e que às vezes brigavam muito, ele tinha 22 anos, mas já tinha 4 filhos haha' Brincava muito. Quando passei no curso de ensino superior de Gestão Ambiental contei para ele, nisso ele começou a falar: - Eu gosto muito de vc, não ia te dizer, mas não certo já que vc está estudando e passou no curso - O que aconteceu? - Eu tô pre